A atuação da Associação de Familiares de Pessoas Privadas de Liberdade e Egressos do Estado do Pará tem ganhado força nos últimos anos, consolidando-se como uma das principais vozes da sociedade civil na defesa dos direitos humanos no sistema prisional paraense. Formada majoritariamente por mães, esposas, parentes e egressos, a entidade tem ampliado sua presença no cenário de debates do Pará, promovido ações de acolhimento e pressionado por melhores condições no sistema prisional paraense.

Nesta manhã, 19 de novembro, a AFPPLEPA, realizou um ato pacífico na Aldeia Amazônica, reunindo integrantes em busca de assegurar direitos humanos e melhorias para pessoas que se encontram privadas de liberdade no sistema prisional. O grupo esteve presente no ato solicitou que o Governo do Estado e demais autoridades competentes deem mais visibilidade para a causa e possibilidade serem ouvidos em defesa as causa.

A associação mantém um programa de apoio emocional a familiares. As ações buscam reduzir o impacto psicológico causado pelo encarceramento de um ente querido — uma realidade marcada pela insegurança, dificuldade de comunicação e deslocamentos longos até unidades prisionais isoladas.
Com presença crescente nas redes sociais e em iniciativas comunitárias, a Associação de Familiares de Pessoas Privadas de Liberdade e Egressos do Pará – AFPPLEPA – tem se consolidado como ponte entre a sociedade civil e o sistema prisional. Suas ações evidenciam que políticas penais mais humanas dependem não apenas de gestão estatal, mas também da mobilização e do protagonismo das famílias e de quem viveu a experiência do cárcere.
