O assunto mais comentado no mundo da mineração recentemente foi o acordo de venda da Mineração Taboca para a empresa estatal China Nonferrous Trade Co. Ltd. A grande repercussão deste acordo firmado se deve pela suposta presença de urânio na região amazônica.

A China é um dos maiores consumidores de recursos naturais e metais no mundo, como ferro, cobre e níquel. Quando uma mineradora é vendida para uma empresa chinesa, isso pode envolver diversos interesses, como: garantir acesso a matérias-primas necessárias para alimentar a indústria chinesa, o que leva a investimentos estratégicos a fim de garantir a segurança de seu fornecimento de minerais.
A mineradora Taboca está localizada no município de Presidente Figueiredo, no estado do Amazonas, estava sob a propriedade e coordenação da Minsur, uma empresa de origem peruana. A Taboca é a maior produtora de estanho refinado do país, e que supre as necessidades internas do setor, mas o seu principal alvo é a exportação da produção, no entanto o que chama maior atenção é que a mineradora possui uma reserva estratégica de nióbio, tântalo e urânio.

O Governo do Estado do Amazonas informou que venda da mineradora foi informado de imediato e que apesar da presença de urânio na área de exploração, este não será explorado devido sua classificação como elemento químico estratégico, o qual sua extração deve ser autorizado pela União.
A venda de uma mineradora para uma empresa estrangeira pode ter impactos tanto na economia local quanto nos empregos da região, dependendo das práticas de gestão da empresa compradora. Isso pode incluir mudanças na forma de operação, nas condições de trabalho ou até mesmo no valor das ações da mineradora no mercado. O que chama atenção nesse caso são diversos pontos que causariam preocupação mundial quando se fala de uma potência mundial marcando presença em uma região de importância global e com diversos materiais que geram ganância e atenção por parte de muitos países, diante do cenário mundial atual.