A exploração de petróleo na Margem Equatorial Brasileira, se estende desde o Amapá até o Rio Grande do Norte. O estado do Amapá vem se tornando uma parte importante no que se refere ao potencial energético da região por possuir bacias sedimentares que podem conter reservas de petróleo, no entanto a exploração ainda é limitada em comparação com outras regiões do Brasil, como o pré-sal, embora a exploração ainda esteja em desenvolvimento. Estimasse que exista um potencial estimado em até 30 bilhões de barris de óleo equivalente, destacando-se como uma nova região estratégica para empresas do ramo petrolífero. A expectativa é que essa exploração fortaleça a produção nacional e assegure a segurança energética do país.
O Amapá possui bacias sedimentares que podem conter reservas de petróleo, mas a exploração ainda é limitada em comparação com outras regiões do Brasil, como o pré-sal.
A exploração do petróleo em uma determinada área territorial pode trazer diversos benefícios para uma região, dentre elas podemos elencar: a geração de empregos diretos e indiretos, aumento da receita fiscal, quando o Estado arrecada impostos sobre a produção e venda de petróleo, o que pode ser investido em infraestrutura, saúde e educação; desenvolvimento de infraestrutura local com os investimentos feitos na região principalmente atraindo investimentos, impulsionando a economia local através de fornecedores e serviços associados, como transporte e logística promovendo o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida.
No entanto, diversos impactos negativos também podem aparecer como danos ambientais, conflitos sociais relacionados à disputa dos direitos à terra e os recursos naturais não são respeitados, dependência econômica, pois a economia fica dependente da atividade de exploração petrolífera, o que muitas vezes pode ocasionar em instabilidade econômica.
Diante dos parâmetros esperados na exploração de petróleo na região, o Amapá vem se destacando como uma nova fronteira energética podendo superar o pré-sal e impulsionar uma economia local, no entanto a atividade na região enfrentará desafios ambientais que são impostos pela atuação de ONGs e setores de controle do meio ambiente, pois a biodiversidade local é muito rica, o que gera preocupação dos Órgãos do setor. Em resposta, o governo busca equilibrar desenvolvimento econômico e preservação ambiental, enquanto a Petrobras reafirma seu compromisso com a sustentabilidade.